terça-feira, 26 de abril de 2011

Debaixo dos meus cabelos agora encaracolados....

Como agir para aceitar um novo eu, olho e não me reconheço, ou melhor, me reconheço lá no fundo, mas vejo outra que não aquela que eu me lembrava.

Será que consigo trazer a tona tudo de diferente que veio com meus novos cabelos. Nova força, nova esperança de vida, uma nova “eu”.

Uma imagem definida pela vida, escolhida pelo acaso, marcada de toda a superação que, assim como eu, tantas outras mulheres passaram. Como é possível uma imagem ser alterada sem você querer, sem a sua permissão, sem você se dar conta.

As mudanças da vida até agora vieram como opções a serem feitas, como idéias a serem executadas, ou ações a serem encaradas de frente. Nem sempre ações vindas de mim e sim também como reações daqueles que estão a minha volta. Mesmo assim, eu tinha a vaga impressão de ter o controle.

Estou aprendendo a lidar com o inusitado, com o novo “EU”, com aquela que se mostra no espelho a cada amanhecer e, apenas aceitar e viver cada dia, essa mesma existência que me leva por caminhos as vezes tão desconhecidos, olhando sempre em frente.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Câncer e a "Quinta Sinfonia" de Beethoven

Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.

A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.

- Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo. 
 
Veja aqui a matéria na íntegra...do Blog Literalmente Verdade